sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Quem disse que essa música não é o evangelho?

Embora esteja um pouco ausente do blog, gostaria de agradecer aos acessos (que tem me surpreendido). Meu segundo semestre está uma correria.

Vamos ao post.

Enquanto Houver Sol
Titãs

Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida...

Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós
Algo de uma criança...

Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol...

Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando
Que se faz o caminho...

Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós
Aonde Deus colocou...

 

No meio evangélico é comum (em alguns meios) a demonização da arte e principalmente da música secular (já escrevi sobre isso veja). As pessoas não se importam de morarem numa casa onde a arquitetura não é sacra, mas, se a música não for sacra já era.

Mas, o que me motiva escrever é que essa música fala sobre esperança, que segundo Paulo essa gera fé e amor.

Veja Colossenses 2:4-7

Analise comigo o texto:

v.7 Epafras ensina as pessoas.

v.6 Ensina o que? O Evangelho.

v.5 E esse evangelho que foi ouvido e entendido trouxe esperança para aquelas pessoas.

v.4 E por causa dessa esperança eles tinham fé e amor ao próximo.

Tudo começa com Epafras ensinando o evangelho (o verdadeiro), que produziu esperança, e essa produziu fé e amor. Mas qual a importância da esperança da fé e do amor?

“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.” – 1Co. 13:13

Paulo disse que todos os dons iriam passar e só restariam a fé, a esperança e o amor. E essa música fala que mesmo que não houver motivo nenhum para viver ainda haverá esperança. Esse é o evangelho.

Isso me faz refletir sobre o que estamos cantando e pregando nas igrejas. Epafras estava ensinando para aquelas pessoas coisas eternas, não coisas materiais ou movimentos que iriam passar.

Nossas músicas na maioria das vezes não falam nada com nada, e quando falam é só triunfalismo besta (lógico que não são todas, mas, as que tenho ouvido ultimamente grande parte são).

Nossas pregações (não generalizando) falam de coisas materiais, de usos e costumes,  do “capiroto”, sempre impondo medo e insegurança nas pessoas, mesmo sabendo que isso não resolve nada (1Jo. 4:18).

Se não fosse nossa religiosidade essa música estaria tocando nas igrejas, mas, infelizmente quando o pessoal descobriu que podia gravar um disco e ganhar muito dinheiro com isso a música secular foi “demonizada”.

Não semeie dúvidas, medos, inseguranças, religiosidade etc. no coração das pessoas, semeie sempre esperança, pois essa não traz confusão nem nos decepciona (Rm. 5:5).

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