terça-feira, 20 de setembro de 2011

E se música fosse considerado profissão?

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Este texto estava no perfil de um colega, não sei quem o escreveu, mas é muito interessante.
Imaginem: "Festa social, todo mundo com copo de whisky na mão. Dois sujeitos conversam:
- Olá, tudo bem?
- Sim, e você, como vai?
- Vou bem. Me disseram que você é músico?
- Sim.
- Nossa, e que instrumento você toca?
- Toco zabumba.
- E toca em quais orquestras?
- Na OSESP e na OSUSP.
- Que beleza, hein? Deve ser cansativo, não?
- É o trabalho, né?
- Realmente, admiro vocês músicos, grande profissão essa. Até queria que meu filho fizesse música, mas o garoto não tem jeito, insiste que quer ser médico ou advogado.
- Ah, hoje em dia é assim, a garotada não tem jeito. Mas, e você, o que faz da vida?
- Eu sou médico.
- Jura? Mas como assim?
- Trabalho no Hospital das Clínicas.
- Clínicas..., não conheço. E faz o que lá?
- Sou cardiologista.
- Mas você tem um emprego não tem?
- Então, trabalho no hospital.
- Nas horas vagas?
- Não, esse é o meu emprego.
- Mas ganha pra isso?
- Ganho sim, dá pra viver.
- E você não estudou? Não quis saber de faculdade?
- Estudei, fiz faculdade de medicina.
- Ah, é? Não sabia que tinha. Que interessante. Sabe, eu fui médico amador quando era jovem, uma vez fiz até uma operação num rapaz que tinha sido atropelado. Usei uma flanela de carro pra estancar o sangue e uma faca pra abrir a barriga do rapaz e parar a hemorragia. Eu até gostava, mas não levava muito jeito pra coisa. E foi aí que minha mãe disse: "Larga disso, garoto, vai estudar música".
- É..., queria ter tido uma mãe assim."
"O mais engraçado mesmo, é que o contrário não é ridículo!"

Deixando a brincadeira de lado, a foto desse post aconteceu em novembro de 2010 na Av. Paulista em São Paulo, onde o Guitarrista Rafael Pio foi agredido pela PM.
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