Muitos contam a história de Ananias e Safira (Atos 5) e relacionam a dinheiro, então, para arrecadar mais, usam este texto e colocam medo nos “fiéis”, entretanto, nesse texto o dinheiro é um mero detalhe. O problema aqui, foi a tentativa de enganar. Repare que ninguém era obrigado a doar nada, quem doava, doava por amor e gratidão e não por imposição de ninguém.
Agora você pode estar pensado que vou falar que tem pessoas mentindo no seu dízimo. Não! Como disse, dinheiro foi um detalhe, mas, toleramos os mentirosos em cima dos púlpitos, pessoas que mentem compulsivamente.
As histórias inventadas (histórias que até Deus duvida) são tão absurdas que não precisa ter “discernimento espiritual” pra ver que é mentira, basta um pouquinho de inteligência, pois, as histórias são tão fantasiosas, simplistas e contraditórias, e só sendo muito simplório ou fanático para acreditar.
Já ouvi cada história que pra mim soou como piada, até ri (embora fosse sério), fora aqueles casos famosos que todo pregador diz que aconteceu com ele.
O problema é que os Ananias e as Safiras são populares, bonzinhos, mentem para agradar e para se colocarem em posição superior, sempre tem o papo positivo, pra cima, do tipo que está fazendo de tudo para ajudar, no entanto, é só papo mesmo, sempre estão dizendo que fazem tanto quando na verdade não fazem quase nada.
Mas, ai, ai daquele que se levantar contra esses mentirosos, ai de quem tiver coragem e enfrentar esses corruptos, enganadores e falsos mestres, será escorraçado pela própria igreja e pelos seus líderes que se viciaram na fantasia, pois, estas fantasias aumentam sua crença (que é diferente de fé).
Ninguém é obrigado a ter histórias fantásticas, se inventam é por conta e risco, estão atraindo maldição para si, não há morte física, mas, a alma já está apodrecendo.
Que Deus converta esses corações, tanto dos enganados quanto dos enganadores. Dos enganados porque quem é seguidor de Jesus só reconhece a voz de Jesus (Jo. 10:5), e dos enganadores pois o destino natural dele é a morte (Tg. 3).
